Localizada no fundo da Baía de Guanabara, a ilha de Paquetá, encontrada em 1555, por André Thevet, Cosmógrafo da expedição de Villegaignon, foi transformada em uma APAC – Área de Proteção do Ambiental e Cultural. Com características peculiares em história e lendas possui bens arquitetônicos dos períodos colonial, tombados e preservados.
Pela ausência de políticas de preservação de identidade cultural da Ilha e estímulo à economia local, Paquetá vem passando por um quadro de degradação ambiental e social, acentuando-se a perda da identidade e da auto – estima da população, com a conseqüente elevação do risco social.
Sua população residente é de 4.000 moradores e nos finais de semana a ilha passa a ser ocupada pelos turistas e veranistas podendo, no verão, ultrapassar 20.000 pessoas em um único fim de semana.
As 439 crianças e adolescentes residentes freqüentam as escolas públicas municipais locais: Pedro Bruno e Joaquim Manoel de Macedo e 150 adolescentes, jovens e adultos entre 16 e 40 anos participam do curso noturno de ensino fundamental e médio CE Augusto Ruschi. A maioria das crianças, adolescentes e jovens é proveniente de famílias com dificuldades sociais e econômicas.
A decadência do Turismo, uma das principais fontes de receita local, relatada desde 1973 em um projeto de lei do ex-deputado Jorge Leite, agravou-se mais com o derramamento de óleo da Petrobrás, na Baía de Guanabara.
As comunidades que tiravam o seu sustento de atividades ligadas, direta ou indiretamente, à boa qualidade das águas da Baía de Guanabara, tais como: a pesca e o turismo, foram prejudicados, quer pela contaminação dos peixes e crustáceos, quer pela inviabilização do turismo pela poluição do ambiente.
A Baía de Guanabara, recanto de beleza exuberante, cartão postal do Rio de Janeiro, vem há muito tempo sofrendo com a poluição desmedida e o projeto para sua recuperação ainda não aconteceu.
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